terça-feira, 15 de junho de 2010

Copa

Assisiti ao jogo do Brasil intercalando a Espn Brasil e a Band, e fiquei pensando, o que o Galvão Bueno estava narrando. Ora, como é um vício a copa do mundo e as transmissões históricas da Globo na voz marcante de Galvão. Porém, paralelamente, veio outro pensamento de repúdio, pois tanto as trasnmissões de futebol quanto os domingos de Faustão, ninguém merece!
Na Band, o Neto o tempo inteiro teceu comentários bairristas, quero dizer: paulistas/corinthiano´s... sempre falando como torcedor e não jornalista, o que muito das vezes soa engraçado. Enquanto isso, passo para a tv por assinatura e ouço os comentários do José Trajano e cia, e percebo claramente o descontentamento a postura de Dunga e seus comandados, que mais se assemelham a soldados numa guerra. Logo me vem a pergunta: o jogo é da Coreia do Norte X Coreia/Brasil?
Vergonha indagação, pois estamos no país pseudo-democrático, onde transmissões de jogos, opiniões são formatadas, criando jogadores semi-deuses, seleção invencível... coisas do tipo, mas ao invés de mostrar o outro lado da copa, enfatizam as vuvuzelas, a bola etc.
Enquanto isso, trabalhadores sul-africanos fazem manifestações reclamando salário prometido pelos organizadores do comitê da copa, confrontados pela polícia. Aparthaid que continua existindo, evidenciado pelas diferenças sociais gritantes num país onde fora recortado pelas nações imperialistas europeias no século XIX, e que com a independência a inserção social beneficiou somente a poucos, de minoria branca.
Mas voltemos à copa... ainda não consegui entrar no clima, talvez pela teimosia de Dunga em sua escalação pouco criativa, ou da forma como vem conduzindo "sua seleção" tolindo com relação ao que o Brasil tem de melhor: a alegria, a esponteneidade, o espírito de festa. Ficamos com esse ar de batalha a ser ganha, e nada mais importa! (...) Gente, copa do mundo é festa, alegria, principalmente sabendo ganhar e perder!
Esperamos então uma nova rodada dessa guerra... e eu fugindo da Globo...
Beijos nas crianças, e vamos torcer! (só não sei para quem...)

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