quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Professor é afastado após insultar alunos e quebrar porta de escola no litoral de SP

Um professor de geografia foi afastado de suas atividades após insultar alunos e uma outra professora em uma escola estadual de Caraguatatuba (litoral de São Paulo). O professor também teria quebrado a porta de uma sala de aula.
A confusão aconteceu na última terça-feira na Escola Estadual Ismael Iglesias. De acordo com a Polícia Civil, o professor teve um desentendimento com uma aluna e iniciou uma série de xingamentos. Uma professora tentou intervir e também foi insultada e empurrada pelo professor.
A polícia afirmou ainda que o professor jogou carteiras e bateu uma porta, que acabou quebrando. A aluna, a professora e a diretora da escola registraram boletim de ocorrência contra o professor no 1º DP da cidade.
A Secretaria Estadual de Educação afirmou que o professor foi afastado de suas atividades após a confusão. "Uma comissão formada por três supervisores de ensino foi designada para apurar o caso e ele permanecerá afastado até que a apuração preliminar seja concluída", afirmou a pasta por meio de nota.


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Fiscalização liberta 95 de trabalho escravo no Rio de Janeiro

Cortadores de cana da Fazenda Marrecas, área da Erbas Agropecuária em Campos dos Goytacazes (RJ), não tinham registro nem acesso adequado à água potável. Outro grupo de trabalhadores baianos também foi explorado
O Norte fluminense foi novamente palco de trabalho análogo à escravidão. Desta vez, 95 cortadores de cana-de-açúcar foram encontrados em quadro de trabalho escravo. As vítimas trabalhavam na Fazenda Marrecas, da empresa Erbas Agropecuária S/A, em Campos dos Goytacazes (RJ).

A fiscalização, ocorrida em 24 de agosto, reuniu Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Marinha do Brasil, que vasculhou a área com sobrevôos para localizar as frentes de trabalho. Os libertados foram arregimentados pelo intermediário Valter Júnior Henrique Gomes em bairros da região.

"Encontramos trabalhadores cortando cana descalços, correndo um risco enorme de se ferirem", relata a procuradora do trabalho Guadalupe Louto Turos Couto, que participou da ação. Além da falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), o acesso à água fresca durante o serviço era limitado. "A água era trazida de casa pelos empregados em garrafas plásticas e acabava no meio do expediente. Isso aumenta o risco de desidratação devido ao longo período de exposição ao sol", completa.
Acesse o link: http://www.reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=1803