EUA e aborto

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste domingo, durante discurso na Universidade de Notre Dame, a mais importante universidade católica americana, que toda a polêmica envolvendo o aborto pode ser amenizada quando ambos os lados prestam atenção nos pontos que têm em comum, e não nas divergências insolúveis.
"Talvez nós não concordemos sobre o aborto, mas nós ainda podemos concordar que é uma decisão de apertar o coração da mulher tanto na dimensão moral quanto na espiritual. Então, trabalhemos juntos para reduzir o número de mulheres que procuram o abordo reduzindo as gestações indesejadas; tornando a adoção mais acessível; e dando cuidado e apoio àquelas que decidem ter seus filhos", disse.
"Os que são contrários às pesquisas com células-tronco podem estar baseados na admirável convicção de que a vida humana é sagrada. Mas assim também se sentem os pais da criança com diabete juvenil que estão convencidos de que o sofrimento dela pode ser aliviado."

Novamente o assunto ganha relevância na mídia internacional levantando o tema e, obviamente, dividindo opiniões. Barack Obama, ao contrário de seu detestável antecessor, posiciona se numa postura branda, ponderada e coloca o assunto para ser mais discutido, e a importância da ciência como avanço da saúde.
Muitos veículos expuseram como política pró aborto, porém não viram de um prisma diferente, só olham aquilo que querem mostrar ou polemizar.
Sobre o assunto, sou contra, pois sempre defendo a lei da vida e do livre arbítrio, mas em algum momento, quando há o aborto alguém pergunta ao bebê ou ao feto se quer ou não viver, numa atitude legítica de escolha? Claro que não, impomos uma postura de liberdade, esta defendida muito das vezes pelos canais de construção de opinião pública, que propaga aberrações como atitude normal, e pouco a pouco tenta sepultar os "bons valores"!

Leandro Tavares